segunda-feira, 2 de março de 2015

Seringueira

SEMENTEIRA
É importante notar que as sementeiras devem ser localizadas adjacentes ou dentro da área do viveiro e de próximo acesso à água.
Existem dois processos para o preparo das sementeiras:
Sementeira a céu aberto com cobertura artificial dos canteiros – consiste na construção do ripado com altura de 1,0 m a 1,5 m, coberto com folhas de palmeiras, ou tela sombrite, para proteção dos canteiros contra a incidência direta de raios solares, danos pelo vento e água das chuvas. Embora seja o método mais comum, tem um maior custo.
Sementeiras rústicas com cobertura natural – consiste no aproveitamento da sombra propiciada pela própria vegetação natural.

A escolha de quaisquer dos métodos está diretamente relacionada com a localização do viveiro em caso de sua localização em terreno inclinado, os canteiros deverão ser dispostos perpendicularmente à pendente.
O preparo do leito da sementeira em ambos os casos são idênticos. Faz-se a limpeza do local e demarcam-se os canteiros com largura de 1,0 a 1,20 m e com comprimento de acordo com a área disponível, porém, nunca superior a 25 m, de maneira a facilitar a condução dos trabalhos. Entre canteiros, deixar um espaço para circulação em torno 0,50 m. proceder ao afofamento do solo a uma profundidade de 20 cm; a seguir, remover os restos de raízes com posterior nivelamento do leito. Distribuir o substrato em uma camada nunca inferior a 10 cm, utilizando para tal, serragem curtida, terriço ou areia lavada. Abrir drenos nas laterais dos canteiros para evitar possível encharcamento.
Antes do semeio colocar as sementes dentro d’água por 10 a 12 horas. Distribuir as sementes ordenadamente com a face achatada (micrópila) voltada para baixo, de maneira a ficarem em perfeito contato com o substrato. Em seguida, colocar uma fina camada de substrato sobre as sementes, regando logo após. Durante a germinação, regar frequentemente de manha cedo e à tardinha, salvo em dias chuvosos. Periodicamente, redistribuir o substrato sobre as sementes, de maneira a evitar o ressecamento das pequeninas raízes.
Um quilo de sementes oriundas dos seringais do Sul da Bahia, comporta entre 160 a 200 sementes. Essas sementes atingem um percentual de até 60% do poder germinativo e um índice de aproveitamento em torno de 70% na sementeira. Em um metro quadrado de canteiro, semeia-se em torno de 5 kg de sementes. Para plantio de um hectare de viveiro no espaçamento de 0,80 m x 0,20 m, necessita-se de 750 kg de sementes.
A germinação das sementes começa a partir do 7º dia após a semeadura, sendo a prática da repicagem realizada entre 7 e 10 dias da semeadura, quando a radícula aponta pelo pólo germinativo, rompendo a cutícula micropilar, dando surgimento às radicelas e formando um emaranhado que se constitui em estágio denominado de“pata de aranha”.
A repicagem é feita de preferência nas primeiras horas do dia e à tardinha, sendo as sementes germinadas transportadas em pequenas caixas de madeira com um pouco de serragem úmida. Se o dia estiver nublado, a prática pode ser realizada durante todo dia.
VIVEIRO
A seringueira, por uma planta de polinização cruzada, com alto nível de segregação, somente através da propagação vegetativa é que se consegue manter as boas características agronômicas apresentadas por determinado cultivar.
A modalidade mais comum de propagação vegetativa é a enxertia, a qual, normalmente, realiza-se em viveiros.
Comumente existem dois tipos de viveiros, denominados viveiros de campo ou a pleno solo e viveiros em sacos plásticos. O estabelecimento do viveiro deve ser feito observando-se as características do solo, que deve ser bastante profundo, bem estruturado e friável, a fim de possibilitar um perfeito desenvolvimento do sistema radicular das plantas, com suprimento de água constante, e com topografia plana ou suave ondulado.
VIVEIRO A PLENO SOLO
A instalação de um viveiro deve ser em local de fácil acesso, próximo a área de implantação do seringal, evitando-se a derruba de áreas ocupadas com vegetação nativa. Após o preparo da área dividi-la em blocos, de maneira a facilitar os tratos culturais, a distribuição dos insumos, melhor controle da enxertia e perfeita aeração do viveiro. Cada bloco deverá ter no máximo 60 m x 30 m separados por arruamentos secundários de 3,5 m de largura e principais de 6,0 m de largura, possibilitando o acesso de máquinas e veículos. De preferência essa área deverá ser arada e a gradeada.
Recomenda-se a adoção do espaçamento em linhas simples, espaçadas de 0,80 m e com distância de 0,20 m entre plantas nas linhas, perfazendo um total de 62.500 plantas inicialmente repicadas por hectare, subtraindo-se os arruamentos. Neste caso, obtém-se cerca de 25.000 mudas enxertadas por hectare considerando-se um índice de aproveitamento de 40%. Embora existam outros espaçamentos que podem ser utilizados, este é o que preferencialmente recomendamos.
Ao iniciar a germinação, e de acordo com o já preconizado no item “Sementeiras”, repicar as sementes, transportando-as em caixas de madeira contendo serragem umedecida e protegendo-as do sol. São necessários cuidados especiais na coleta e transporte, de maneira a não danificar as pequenas raízes. A repicagem permite a seleção das sementes germinadas, possibilitando um melhor desenvolvimento do porta enxerto. O plantio é feito colocando-se a muda na cova de 2,5 a 4,0 cm de profundidade, previamente aberta, segurando-a pela semente e comprimindo o solo com ligeira pressão dos dedos em volta da radícula. As sementes deverão ficar na mesma posição da sementeira, ou seja, com o lado liso para cima. Após uma semana verificar a “pega” das mudas e replantamos as falhas.
TRATOS CULTURAIS
Recomenda-se realizar a prática da irrigação nos períodos de estiagem acentuada, de maneira a deixar o solo com água disponível às plantas, principalmente nos primeiros meses de desenvolvimento do viveiro.
É importante frizar, que na condução de um viveiro é muito importante mantê-lo livre de concorrência de ervas daninhas que utilizam água e nutrientes, competindo com o desenvolvimento dos porta-enxertos notadamente nos primeiros meses. A capina pode ser manual ou química, através do uso de herbicidas. Ao usar herbicidas pós-emergentes, adicionar espalhante adesivo na dosagem de 0,05%. Nos trinta dias que antecedem a enxertia e durante esta prática, não se deve fazer uso de herbicidas.
VIVEIRO EM SACOS PLÁSTICOS
A formação de mudas em sacos plásticos tem encontrado grande aceitação por parte dos viveiristas e heveicultores de várias regiões do Brasil, principalmente onde a tecnologia é mais avançada. Esta crescente aceitação está diretamente relacionada com as vantagens apresentadas por estas mudas quando comparadas ao toco enxertado de raízes nuas, como:
Redução dos riscos de perdas por variações climáticas das mudas após plantio, além de dar maior flexibilidade de tempo para a implantação definitiva.
Elevação do índice de pegamento das mudas após o plantio, além de dar maior flexibilidade de tempo para implantação definitiva.
Diminuição do período improdutivo do plantio, antecipando a entrada em sangria da plantação, consequentemente o retorno econômico ao produtor.
As mudas em sacos plásticos podem ser obtidas usando-se dois métodos:
MUDA ENXERTADA NO SACO PLÁSTICO– Este processo consta na produção da muda em saco plástico desde a repicagem da semente germinada, podendo ser as mudas levadas para o campo com a gema dormente ou com até dois lançamentos foliares maduros.
Os sacos de polietileno devem ser pretos, sanfonados lateralmente e com as dimensões de 20 a 25 cm de largura por 40 a 45 cm de altura e 0,20 mm de espessura. Estes sacos deverão ser cheios com terriço de boa qualidade, retirando dos primeiros 15 cm de solo, livre de raízes e torrões, de textura média com boa estrutura e após o enchimento sofrerem três perfurações (1,0 a 1,5 cm ente si) na parte do fundo para permitir a passagem da raiz pivotante para o solo evitando assim seu enovelamento no interior dos sacos.
O período total de permanência das plantas no viveiro é de 10 a 12 meses, por esta razão tem que serem posicionadas no viveiro de forma a evitar o autosombreamento ou mesmo concorrência de luz entre si.
Na instalação do viveiro são abertas trincheiras com 20 cm de profundidade e largura suficiente para comportar 2 fileiras de sacos afastadas 60 cm entre si, para facilitar a circulação dos operários e os tratos culturais. O solo removido da trincheira, com alguma raspagem da superfície é utilizado para promover a fixação do saco, formando-se montões em volta da parte exposta deste, cobrindo-os do lado externo até a altura de 6,0 cm da parte de cima do saco. Este procedimento tem a finalidade de manter a umidade em períodos de estiagens ou quando a irrigação não for suficiente e também serve para dar maior durabilidade aos sacos plásticos utilizados.
A repicagem das sementes germinadas e a manutenção do viveiro seguem os passos do viveiro no solo ou convencional. A enxertia pode ser verde ou madura (marrom).
As mudas em condições de serem usadas em plantio definitivo devem apresentar as folhas maduras no último lançamento e ao se fazer a retirada destas dos canteiros deve-se fazer uma poda da raiz pivotante rente ao fundo do saco e o plantio no mesmo dias.
TOCO ENXERTADO TRANSPLANTADO PARA SACO PLÁSTICO
Os porta enxertos neste método, são cultivados e enxertados em viveiros convencionais, sendo as mudas decapitadas e arrancadas de raízes nuas e, em seguida, transplantadas para os sacos plásticos, visando maior garantia de brotação do enxerto e enraizamento do toco. As mudas assim produzidas estarão em condições de irem para o lugar definitivo três a cinco meses após o plantio nos sacos, quando tiverem de dois a três lançamentos foliares, sendo o último com folhas maduras.
Os sacos plásticos para este tipo de muda podem ter as dimensões de 15 a 20 cm de largura por 40 a 45 cm de altura e 0,16 mm de espessura. Estas dimensões variam em função da idade da muda (toco enxertado oriundo de enxertia vede ou marrom) e não causam qualquer problema ao desenvolvimento do sistema radicular ou parte aérea das mudas.
O enchimento e arrumação dos sacos destinados a formação das mudas seguem as recomendações do método anterior, podendo ser acrescentado uma fertilização do terriço com 1,4 kg de superfosfato triplo, 0,5 kg de cloreto de potássio e 1,0 kg de calcário dolomítico em cada mero cúbico de substrato.
A decapitação dos tocos enxertados (mudas),ocorre uma semana antes do arranquio destes. O preparo da muda é feito com o corte em bisel da raiz pivotante com 15 – 20 cm de comprimento e as raízes laterais rentes à pivotante ou, no máximo, com 1,0 cm de comprimento (Pereira & Pereira, 1986) e, a parafinagem do toco e a indução de raízes comNafusaku (20% de Ácido Naftalenoacético), 0,5 kg de Caulim e 1,0 l de água (Pereira & Durães, 1983) deixam as mudas em condições de serem plantadas nos sacos plásticos.
O plantio deve ser feito após uma rega e a abertura de uma cova no centro do saco com uso de um “chucho” no comprimento e diâmetro equivalentes ao da raiz pivotante. Para um bom pegamento é necessário uma leve compressão da terra ao redor da raiz e uma nova rega até saturar o substrato.
Os tocos ao serem plantados devem ter os escudos de enxertia voltados para o lado externo das fileiras, para facilitar a distribuição dos espaços dos enxertos brotados e menor abafamento das mudas.
Os tratos culturais constam de irrigação freqüente nos períodos estiados; controle de ervas daninha; cobertura do solo do saco com “mulching”; desbrota de ramos ladrões ou enxertos com mais de uma brotação; controle de doenças e combate às pragas.
JARDIM CLONAL
A exploração da seringueira exige um fornecimento constante de material vegetativo (hastes ou vergônteas ou bengalas de borbulhas que contêm gemas axilares dormentes para enxertia). Sendo assim, o jardim clonal é a base da infra-estrutura de formação e produção de mudas para plantio de seringais.
Um viveiro tem tecnicamente via útil máxima de 22 meses, enquanto que um jardim clonal, apresenta uma utilização mais ampla chegando a cinco anos quando o objetivo é produção de hastes para enxertia madura e até doze anos quando se destina a obtenção de hastes para enxertia verde (Pereira, J.P., 1986).
Existem três maneiras de se instalar um jardim clonal (RRIM,1975).:
Plantio de sementes germinadas com realização de enxertia verde aos 5 – 6 meses no próprio local com decapitação da parte aérea dos porta-enxertos para possibilitar o desenvolvimento da gema do enxerto. Se o objetivo for a produção de hastes para enxertia verde aos 8 – 9 meses após, as plantas devem ser decepadas a aproximadamente 0,90 m de altura, deixando-se desenvolver quatro ramos laterais por 08 a 10 semanas, ocasião em que são colhidas cortando-se a poucos centímetros da base a fim de possibilitar a brotação de novas hastes e assim dar continuidade ao ciclo de coletas.
Formação do jardim clonal a partir de tocos enxertados provenientes de enxertia verde ou madura, plantados de muda convencional (raiz nua) ou em sacos plásticos.
Também um jardim clonal pode ter sua formação a partir de um viveiro, após um desbaste de plantas, ficando sem arrancar um “stand” no espaçamento requerido pelo jardim clonal.
A área para estabelecimento de um jardim clonal deve ser o mais próximo possível do viveiro, ou do plantio definitivo, no caso da operação de enxertia se processar no campo. A topografia deve ser de plana a moderadamente inclinada, solo de textura média, profundo e de boa permeabilidade. Esta área deve ser preparada da mesma forma que se prepara a área para implantação do viveiro.
Utilizar-se-á o espaçamento de plantio de 1,0 m x 1,0 m (10.000 pl/ha.) quando a finalidade for produzir hastes verdes, e 1,0 m x 0,50 m quando for produzir hastes maduras (20.000 pl/ha.). Quando se estabelece a partir do viveiro de linha simples, usa-se o espaçamento de 0,80 m x 1,0 m.
Faz-se a demarcação da área, após locação, utilizando-se da mesma técnica para o viveiro, procedendo-se o balizamento de acordo com a finalidade, iniciando-se a abertura das covas com a utilização de cavador reto ou cavador boca de lobo. Dimensionam-se as covas em 0,40 m x 0,40 m x 0,50 m e o reenchimento feito com a camada superficial do solo depositada no fundo da cova até metade, e o restante será complementado com a camada superior ou o volume resultante de uma raspagem superficial o solo em volta da cova, misturada com 100 g de superfosfato simples.
Se for utilizar o toco já enxertado, logo no início do período chuvoso faz-se o plantio das mudas, perfurando-se o centro da cova com um piquete de madeira pontiaguda e na profundidade suficiente para comportar a raiz pivotante, em seguida planta-se a muda deixando o coleto ao nível do solo com a posição do enxerto voltada para o nascente ou para os ventos dominantes na região. Feito isso, comprime-se o solo em volta da raiz pivotante até a parte desprovida de raízes laterais; reencher a cova até a superfície para fixar bem a muda. Após plantio fazer“mulching”, com a finalidade de manter a umidade em volta da muda.
Ao se procurar estabelecer um jardim clonal deve-se observar a disposição deste em blocos ou canteiros e a separação do material clonal nele plantado, e deve-se obedecer ao critério de preferência de um clone para cada bloco. Todos os clones deverão estar rigorosamente identificados com marcas de concreto, ou placas de ferro onde esteja marcado inequivocadamente a identidade do clone.
Na exploração de seringueiras deve-se evitar o plantio de um só clone, pois em plantações policlonais a probabilidade de resultados negativos se torna bastante reduzida, pois às vezes uma menor extensão de massa foliar de certo clone reduz a possibilidade de ocorrência de doenças em toda plantação.
Dentre os tratos culturais realizados em um jardim clonal, as capinas e tratos fitossanitários são os mesmos indicados para o viveiro.
Deve-se ter o cuidado de não deixar hastes brotando do “hipobioto”, pois estes causam a atrofia do enxerto, retardando seu desenvolvimento (efetuar desbrota).
Quanto à adubação, no 2º, 4º e 8º mês da realização do plantio, aplicar 50 g da fórmula 10-18-06 por planta, em cobertura em círculos de raios de 0,20 m, 0,30 m, e 0,50 m, respectivamente. Quando há necessidade de cálcio e magnésio é recomendada a aplicação de 600 kg de calcário dolomítico por hectare distribuído de maneira uniforme, por ocasião do balizamento. Novas aplicações de calcário através do resultado da análise de solo. As adubações realizadas a partir do 2º ano deverão acontecer após 1,3 e 5 meses após a coleta das hastes, utilizando-se a mesma mistura fertilizante na proporção de 50 g por planta no circulo com raio de 0,50 m. Se porventura surgirem sintomas de carência acentuada de micronutrientes, serão corrigidas pela aplicação de adubos foliares que contemplem os micronutrientes necessários, através de pulverizações a 0,25%.
A depender da prática dos enxertadores, fazer ou não a prática da “toalete”, que consiste em eliminar os folíolos deixando o pecíolo com aproximadamente 15 cm, deixando os dois últimos lançamentos foliares, para maior aproveitamento das gemas.
Num jardim clonal para produção de hastes destinadas a enxertia marrom, utilizar hastes com a casca parda ou verde escuro, com as gemas apresentando cicatrização em forma de coração, após queda das folhas.
A depender do clone, cada metro de vergôntea ou haste deverá ter em torno de 15 gemas aproveitáveis para enxertia. Comprimento da haste, no entanto não deverá ultrapassar 1,50 m, sendo o ideal em torno de 1,0 m.
A coleta da haste é feita usando-se uma serra de poda para o corte em bisel a 15 cm acima da base da haste, deixando 3 a 4 gemas para posterior rebrota. Logo após, aplicar parafina derretida ou tinta a base de óleo no local do corte. As vergônteas que não forem utilizadas de imediato devem receber tratamento com parafina nas extremidades. Quando se necessitar transportar hastes à pequena distância deve-se evitar traumatismos nas mesmas, para não danificar as gemas, envolvendo-as em leguminosas ou jornal umedecido.
Se o transporte for realizado a longa distância, as hastes deverão ter as extremidades parafinadas e serem acondicionados em caixas de madeira de 1,10 m x 0,30 m x 0,30 m. esta caixa comporta a depender do material de 50 a 70 hastes, que deverão ficar arrumadas em camadas intercaladas com jornal umedecido. Mantendo-se a umidade do jornal constante, pode-se conservar as hastes por até 20 dias. Ao abrirem-se as caixas, se o material apresentar aspecto de ressecamento, com dificuldade para soltar a casca, apara-se a extremidade basal, colocando este lado dentro da água de um dia para o outro.
Se porventura houver um ataque de doenças no jardim clonal, este não deve ser usado para coleta das hastes, devido o baixo índice de pegamento da enxertia.
Quando iniciar a brotação das gemas dormentes do toco, realiza-se a poda do jardim clonal, com a finalidade de impedir a competição, eliminando-se os brotos pouco desenvolvidos e posicionados mais próximos do solo. Nos locais susceptíveis a incidência de ventos, as brotações novas devem ser tutoradas.
Os jardins clonais no 3º ano de exploração pode-se manter em desenvolvimento 2 a 5 hastes, desde quando estejam bem distribuídas. No caso de enxertia verde, faz-se a eliminação do broto apical a uma altura em torno de 0,65 m e acima da roseta. O local do corte deve ser tratado com tinta a base de óleo ou piche, deixar crescer 3 a 5 brotações laterais, quando estas adquirirem a cor parda, deverão ser cortadas um pouco acima da roseta, de onde surgirão novos lançamentos de brotos que deverão ser utilizados 6 a 8 semanas após. Este manejo favorece a produção de uma maior quantidade e material clonal, uma vez que se obtêm hastes no intervalo menor.
Na formação de um seringal, a primeira providência que o agricultor deve tomar quando quer criar sua própria infra-estrutura é saber quanto deve instalar de canteiros, sementeiras, viveiros e jardim clonal para atender ao seu plantio definitivo. Poderemos realizar os cálculos da seguinte maneira:
ÁREA DE VIVEIROS:
Considerando-se os espaçamentos definitivos utilizados na implantação de seringais no Brasil, que são de 7,0 m x 3,0 m; 7,0 m x 2,5 m; 8,0 m x 3,0 m; 8,0 m x 2,5 m, tomaremos como exemplo o espaçamento de 8,0 m entre linhas e 2,5 m entre plantas perfazendo um total de 500 plantas por hectare, e faremos a base de cálculo para 10 hectares, que comporta 5.000 mudas.
Sendo assim, 5.000 mudas correspondem a 80% do material pego na  enxertia, logo:
5.000 ―80%
X―100%
X = 6.250 mudas enxertadas
Esse número corresponde a 80% do material que se encontrava em condições de ser realizada a enxertia no viveiro, logo, o número de porta enxertos existentes no viveiro na época da enxertia será:
6.250 ―80%
X―100%
X= 7.813 porta enxertos
Como houve um desbaste de 20% no 2º mês, os 7.813 porta enxertos correspondem a 80% do material enviveirado
7.813 ―80%
X―100%
X= 9.766 porta enxertos.
Logo a área do viveiro, no espaçamento de 0,80 m x 0,20 m será de:
1 planta―0,16 m2
9.766 plantas ―X
x = 1.562,25 m2
Para conhecermos as áreas necessárias à implantação de canteiros e sementeira, consideremos as seguintes constantes:
1,0 kg de sementes dos seringais de cultivo da Bahia contêm em média 160 sementes;
1,0 m2 de canteiro comporta entre 1.400 a 1.600 sementes – consideramos a média de 1.500 sementes;
Poder germinativo em torno de 60%;
Aproveitamento de cerca de 70% das sementes germinadas;
Aproveitamento global de 42% das sementes que foram postas a germinar.
Logo:
9.766 ― 42%
X―100%
X= 23.252 sementes
Correspondente a 145,325 kg de sementes.
Para os canteiros então:
23.252 sementes―X
1.500 sementes―1,0 m2
x = 15,50 m2
Largura do canteiro 1,0 m a 1,20 m
Comprimento do canteiro 15,0m a 25,0 m
Para a sementeira então:
15,50 m2―X
15―1,0 canteiro
x = 1,03 canteiros
Para o jardim clonal:
Considerando que cada metro de haste possui em média quinze gemas utilizáveis e que cada planta clonal produz em torno de 15 escudos para serem enxertados, logo:
6.250÷15 = 417 plantas em jardim clonal, ou 0,042 ha.
no espaçamento de 1,0 m x 1,0m.
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/14730767/34/PRAGAS-DA-SERINGUEIRA
REFERÊNCIAS
BRASIL. Superintendência da Borracha. Anais: Encontro Nacional sobre Explotação e Organização de
Seringais de Cultivo. Brasília, SUDHEVEA, 1986. 97 p.
CEPLAC/ EMBRAPA. Sistema de Produção de Seringueira Para a Região Sul da Bahia. Ilhéus – Bahia, 1983.
48 p.
FUNDAÇÃO CARGILL. Simpósio Sobre a Cultura da Seringueira no Estado de São Paulo, I. Piracicaba,
1986. 334 p.
MORAES, Jonildo G.L. et DUARTE, Jodelse D. Cultura da Seringueira. COOPEMARC.
Valença – Bahia, 1987.102 p

fonte: http://www.gestaonocampo.com.br/biblioteca/formacao-de-mudas-de-seringueira/


ESTABELECIMENTO E CRESCIMENTO DE CLONES DE SERINGUEIRA [Hevea brasiliensis (Willd. x




Adr. de Juss) Müell Arg.] INTRODUZIDOS NA REGIÃO DE LAVRAS – MG.
 
 
Renato Luiz Grisi MACEDO
 
 
Prof. Universidade Federal de Lavras
 
 
Nelson VENTURIN
 
 
Prof. Universidade Federal de Lavras
 
 
Tadário Kamel de OLIVEIRA
 
 
Pesquisador da Embrapa - Acre
 
 
Jozébio Esteves GOMES
 
 
Prof. Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal de Garça
 
 
Bruno Grandi SALGADO
 
 
Mestrando - Universidade Federal de Lavras
 
 
Rodrigo Silva VALE
 
 
Doutorando – Universidade Federal de Viçosa
 
 
RESUMO
 
 
Os objetivos do presente trabalho foram avaliar o potencial de estabelecimento e o

crescimento inicial de clones de seringueira introduzidos na região de Lavras – Estado de Minas Gerais.

O experimento foi instalado no delineamento de blocos casualizados com seis tratamentos ( clones de

seringueira: RRIM600, IAC15, GT1, PR255, IPA1 e PB235), com seis repetições. As avaliações

realizadas aos quatro meses e um ano após o plantio revelaram que até a data em questão, todos os

clones apresentaram potencial de estabelecimento em Lavras ( 100% de sobrevivência). Na última

avaliação, os clones de seringueira não apresentaram diferenças significativas para a circunferência do

caule e também para o seu respectivo incremento. O clone RRIM 600 apresentou a maior altura.

Diferenças significativas foram observadas para o incremento em altura entre as duas avaliações, com

destaque para os clones RRIM 600, GT 1 e IAC 15.
 
 
PALAVRAS-CHAES: Introdução de espécies/ clones; dinâmica de crescimento.




SUMMARY
 
 
The objectives of the present work were to evaluate the potential of establishment and initial

growth of rubber tree clones introduced in the region of Lavras – State of Minas Gerais. The experiment

was set up in the randomized block design with six treatment rubber tree clones ( RRIM600, IAC15, GT1,

PR255, IPA1 e PB235) with six replicates. The evaluations accomplished at four months and one year

after planting revealed that till the dates at issue, all the clones presented na establishment potential in

Lavras ( 100% of survival) at the last evaluation, the rubber tree clones showed no significant differences

for stem diameter and also for its respective increase. Clone RRIM 600 presented the greatest height.

Significant differences were found for height increase between the two evaluations, standing out clones

RRIM 600, GT1 and IAC 15.
 
 
KEYWORDS: Species / clones introduction, growth dynamics.




INTRODUÇÃO
 
 
A importância da cultura da seringueira reside na qualidade da borracha produzida, a qual

combina plasticidade, resistência a fricção, impermeabilidade a líquidos e gases, e isolamento elétrico,

características fundamentais para a fabricação de pneumáticos e de uma série de artefatos relevantes na

vida do homem moderno (Pereira, 1997).

Segundo informações obtidas no mercado da borracha, no ano de 1993 o Brasil produziu

apenas 30,9% das suas necessidades de borracha natural, apresentando uma produção de 40.663 t e um

consumo de 131.717 t (IBAMA, 1995). De acordo com este autor, as perspectivas para o mercado da

borracha no Brasil são as melhores possíveis, não somente pela produção insuficiente para atender ao

consumo nacional, mas também pela tendência de preços em elevação no mercado internacional,

decorrente do aumento do consumo mundial e industrialização de países populosos como a China e

Índia, e produção mundial estabilizada ou mesmo em declínio.

No processo de melhoramento da seringueira, a avaliação de clones consiste em uma

importante etapa que requer longo tempo até a decisão final sobre aquele que melhor satisfaz aos
 
 
critérios seletivos (Gonçalves et al., 1993). Entretanto, é exatamente com base em tais critérios que o




acompanhamento preliminar dos clones pode ser direcionado para a seleção dos materiais com as

melhores características.

Vários autores citam resultados obtidos em diversas regiões, principalmente no Estado de São
 
 
Paulo (Cardoso e Igue, 1990; Gonçalves et al., 1993; Gonçalves et al., 1994). Contudo, estes resultados




não devem ser extrapolados ou generalizados, tendo em vista as variações edafoclimáticas pertinentes a

cada local.

As avaliações de crescimento e estabelecimento de clones de seringueira em novas regiões deve ser o

primeiro passo até a definição de clones mais produtivos e resistentes a pragas e doenças. Dessa forma,

torna-se possível definir zonas de escape altamente produtoras para a cultura.

Baseando-se nesses aspectos e visando selecionar clones adaptados a uma nova região de

plantio, materiais pré-selecionados foram introduzidos em um ensaio no município de Lavras – MG.

Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial do estabelecimento e o

crescimento inicial de clones de seringueira introduzidos na região de Lavras – Estado de Minas Gerais.
 
 
MATERIAL E MÉTODOS
 
 
O presente experimento foi instalado na Fazenda Vitorinha, da Fundação de Apoio ao Ensino

Pesquisa e Extensão (FAEPE), município de Lavras, na região Sul do Estado de Minas Gerais, situado a
 
 
900m de altitude, latitude de 21o14’S e longitude de 45o 00’W. Apresenta clima do tipo CWb segundo

classificação de Koppen. A temperatura média anual é de 19,4o C, com a média da máxima de 26,1o C e

média da mínima de 14,8o C. A precipitação média anual é de 1529,7mm (MARA, 1992).




O plantio das mudas clonais de seringueira foi realizado em janeiro de 2000, no espaçamento

de 7 x 3 m As covas tiveram dimensões de 60 x 60 x 60 cm, adubadas no plantio com 150 g de

Termofosfato (YORIN). As mudas foram mantidas no limpo por meio de capinas manuais. Em fevereiro de

2000 receberam adubação de cobertura )100g de 20-05-20 / cova) e em novembro de 2000 e janeiro de

2001outra adubação em cobertura na mesma quantidade e formulação da primeira.

O experimento foi instalado no delineamento de blocos casualisados, compostos por seis

tratamentos constituídos pelos clones de seringueira RRIM600, IAC15, GT1, PR255, IPA1 e PB235, com

4 repetições. As parcelas experimentais foram compostas por 8 plantas úteis e 2 de bordadura, de cada

um dos clones.

Foram realizadas duas avaliações. A primeira avaliação, em maio de 2000, quatro meses após

o plantio quando foram avaliadas a porcentagem de sobrevivência das mudas; a circunferência do caule

(avaliada em centímetros, a uma altura de aproximadamente 5 cm da união do enxerto com o porta

enxerto) e a altura de plantas (medida em metros, até a gema apical do último lançamento).

Na segunda avaliação, realizada em janeiro de 2001, um ano após o plantio, as

características avaliadas foram: porcentagem de sobrevivência das mudas; a circunferência do caule (cm);

incremento em circunferência do caule (cm); altura de plantas (m); e incremento em altura (m).

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, aplicando-se o teste de Scott &

Knott às médias dos tratamentos. Utilizou-se o programa estatístico SISVAR para a execução destas

análises.
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 
 
Pode-se observar pela Tabela 1 o resumo das análises de variância dos dados referentes a

circunferência do caule e altura de plantas dos seis clones de seringueira introduzidos no município de

Lavras – MG, avaliados quatro meses após o plantio das mudas (primeira avaliação). Quanto a

circunferência do caule não verificou-se diferença significativa entre os clones. Contudo, para altura de

plantas observou-se efeito significativo dos tratamentos.

Pela Tabela 2 pode-se observar as médias de circunferência do caule e de altura de plantas

para cada clone de seringueira. O clone RRIM 600 apresentou a maior altura dentre os genótipos

avaliados nesta fase inicial de crescimento. Deve-se destacar que mesmo a maior circunferência de caule

e altura de planta observadas (respectivamente, 4,73cm e 1,04m, para o clone RRIM 600), apresentaram
 
 
valores inferiores aos encontrados por diversos autores (Gonçalvez et al., 1993; Gonçalvez et al., 1994;




Pereira, 1997), em avaliações de clones de seringueira em outras regiões do Brasil.

TABELA 1 – Resumo da análise de variância dos dados referentes a circunferência do caule e

altura de plantas de seis clones de seringueira introduzidos na região de Lavras – MG, quatro meses

após o plantio.

* e ** : significativo e altamente significativo pelo teste F a 1% de probabilidade, respectivamente.

TABELA 2 – Valores médios de circunferência do caule e altura de plantas de seis clones de

seringueira introduzidos na região de Lavras – MG, quatro meses após o plantio.

Verificou-se pelas análises de variância realizadas para os dados da segunda avaliação (um

ano após o plantio) que não houve diferença significativa para circunferência do caule e incremento em

circunferência (Tabela 3). Possivelmente, devido às plantas encontrarem-se em uma fase de crescimento

inicial, as diferenças quanto a circunferência do caule dos clones ainda não sejam evidentes, o que pode

ocorrer em estádios de crescimento mais avançados.

A circunferência do caule é um importante caracter que, juntamente com espessura de casca,

número de anéis de vasos laticíferos, distância entre anéis, diâmetro dos vasos laticíferos e índice de

tamponamento determinam a maior produção de látex (Gonçalves, Vasconcellos e Silva, 1980).
 
 
Estudando a relação entre diferentes caracteres de plantas jovens de seringueira, Lavorenti et al. (1990)




destacaram a circunferência do caule como responsável por 36% da variação da produção e a espessura

de casca com 41% da variação da circunferência do caule, constituindo, assim, dois caracteres úteis

para orientar a seleção para produção e vigor.

Vale ressaltar que os valores encontrados para circunferência do caule e incremento (Tabela 4) são
 
 
inferiores aos observados por Gonçalves et al. (1993) para os clones PB 235, GT 1, IAC 15 e RRIM 600.




Além disso, para estes mesmos clones, os resultados do presente trabalho são inferiores aos observados

por Pereira (1997), em avaliações realizadas em Goiânia, Porangatu (norte de Goiás) e Planaltina (região

do Distrito Federal). Gonçalves et al. (1994) também observaram melhor desempenho dos clones IAC 15

e RRIM 600.

Houve diferença significativa para altura de plantas e incremento em altura (Tabela 3). As

médias dos clones para cada variável são apresentadas na Tabela 4. Com relação a altura de plantas

constata-se que o clone RRIM 600 apresentou melhor desempenho, seguido do IAC 15 e GT 1, que

apresentaram comportamento intermediário. As menores alturas foram observadas para os clones BR

255, PB 235 e IPA 1.

A semelhança da altura de plantas, o clone RRIM 600 demonstrou o maior incremento em

altura, acompanhado do GT 1 e IAC 15 (Tabela 4), os quais destacaram-se dos demais. Mantida esta

tendência de crescimento, estes clones podem confirmar sua superioridade no crescimento, mostrandose

mais adaptados às condições locais.

Resumo da análise de variância dos dados referentes a circunferência do caule, incremento

em circunferência, altura de plantas e incremento em altura de seis clones de seringueira introduzidos na

região de Lavras – MG, um ano após o plantio.

TABELA 4 – Valores médios de circunferência do caule, incremento em circunferência, altura de plantas e incremento em

altura de seis clones de seringueira introduzidos na região de Lavras – MG, um ano após o plantio.

Aos quatro meses após o plantio (primeira avaliação), já havia diferença significativa entre os

clones de seringueira para altura de plantas (Tabela 2), destacando-se o clone RRIM 600. No primeiro ano

após o plantio (segunda avaliação), este clone manteve-se dentre aqueles com maior altura, incluindo-se

o IAC 15 e o GT 1, de forma que com o aumento do período de crescimento observou-se a melhor

expressão da interação genótipo x ambiente, com os clones mais adaptados sobressaindo-se em relação

aos demais até então.

O rápido crescimento ortotrópico das seringueiras durante o estabelecimento é desejável para

a superação desta fase mais crítica para a implantação do seringal, que requer maiores cuidados com

desbrotas e controle de plantas daninhas e pragas (Pereira, 1997). Os clones mais vigorosos são

desejáveis, pois alcançam mais rapidamente o período de sangria e permitem a exploração e o retorno

econômico mais precocemente.

Vale-se ressaltar que certos clones podem apresentar um crescimento inicial lento e

desenvolver-se rapidamente em fases posteriores ao estabelecimento, o que sugere mudança no

comportamento com o passar dos anos. Pode-se citar como exemplo os clones GT 1 e IAC 15, que aos

quatro meses após o plantio estavam entre os de menor altura (Tabela 2), passando ao grupo de melhor

desempenho um ano depois.

Com relação aos melhores resultados obtidos por diversos autores em comparação com o

presente estudo, Ortolani (1986) cita que a região de Lavras, em Minas Gerais, é zona marginal a inapta

para o cultivo da seringueira, apresentando restrições térmicas e/ou hídricas (baixas temperaturas e

ausência de chuvas em determinada parte do ano). De acordo com Ortolani (1990), em sua fase jovem e

de pequeno porte, a seringueira é bastante susceptível as baixas temperaturas. Este fato pode explicar o

menor desenvolvimento dos clones de seringueira nesta região.

Contudo, deve-se ressaltar as controvérsias quanto ao zoneamento agroclimático da

seringueira para o Estado, tendo em vista que outros autores consideram a região como apta ao plantio

da cultura (Rufino, 1986).

A análise da dinâmica de crescimento e o acompanhamento do desempenho de clones de

seringueira introduzidos em uma nova região, são fundamentais para fornecer informações básicas para o

avanço das pesquisas e o desenvolvimento regional da heveicultura.
 
 
CONCLUSÕES
 
 
As conclusões do presente estudo são preliminares, baseadas na dinâmica de crescimento

de clones de seringueira introduzidos na região de Lavras – MG e avaliados aos quatro e doze meses

após o plantio. Pode-se constatar que:

Não houve diferença significativa entre os clones quanto a circunferência do caule e também

para o seu respectivo incremento.

O clone RRIM 600 apresentou a maior altura de plantas.

Diferenças significativas foram observadas para o incremento em altura, entre as duas

avaliações, com destaque para os clones RRIM 600, GT 1 e IAC 15.
 
 
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fonte: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/LK1RQcpIIz2vwni_2013-4-24-14-59-18.pdf