domingo, 9 de março de 2014

SLACKLINE, EQUILÍBRIO E FORÇA


Fonte: http://www.efdeportes.com/efd169/primeiros-passos-no-slackline.htm


Introdução
Os esportes radicais são uma nova tendência esportiva, eles são diferentes das práticas tradicionais em relação aos seus objetivos ou locais de prática. Muitas pessoas estão começando a praticar motivadas pela mídia, pelos amigos, ou pela possibilidade de variar suas atividades diárias. Essas práticas reúnem muitos participantes, principalmente por se vincularem ao lazer, que na sociedade atual de consumo e tecnologia é um bem precioso.
Acredita-se que essas modalidades agregam inúmeros benefícios, tanto físicos, como psicológicos que são levados para o dia a dia, e também podem desenvolver nesses praticantes seus potencias motores, cognitivos, afetivos e sociais. A melhora da saúde em seu aspecto geral pode ser atingida, em se tratando da obesidade, do sedentarismo, da auto-estima, da confiança, do stress entre outros problemas, que afetam a qualidade de vida das pessoas.
As práticas de aventura seguindo os ditames do mundo globalizado e tecnológico se transformam e se recriam com grande velocidade. Tal qual um computador que recebe novas ferramentas, surgem novas práticas com objetivos próprios, porém baseadas em antigas vivências.
O slackline é a mais recente entre elas. A história dessa prática provém da corda bamba do circo. Em Colorado Springs (EUA) no ano de 1907 Ivy Baldwin atravessou num cabo de aço duas torres de arenito de 200 metros de extensão a 180 metros de altura (NUNES, 2006). Mas o slackline como se conhece foi criado por escaladores na metade da década de 1970 no vale do Yosemite nos Estados Unidos, ele é a nova geração da corda bamba do circo, que no lugar do cabo de aço utiliza fitas de poliéster estendida entre árvores ou postes, para que a pessoa atravesse em equilíbrio.
O surgimento do slackline entre escaladores se explica pelos benefícios que essa prática agrega (força, resistência, coordenação, equilíbrio) já observados por Ramos (1999) na prática da escalada e que ajudariam no treinamento para desafiar rochas e montanhas íngremes pela semelhança de estímulos. Essa prática entre escaladores além de desenvolver capacidades e habilidades é divertida motivando ainda mais os exercícios.
Atualmente, os praticantes de slackline, usam fitas de poliéster com carga de ruptura de cerca de duas toneladas, e uma catraca para regular a tensão, esse equipamento é comumente utilizado por caminhoneiros para fixar cargas na carroceria, ou por grupos circenses para esticar lonas de circo, facilitando e popularizando a prática em todo mundo (MILANI, 2011). O slackline atualmente é praticado na versão highline, isto é, em grandes alturas ou com manobras em menor altura, porém com mais movimentos de dificuldade técnica e acrobacias.
É a instabilidade sobre a fita e a constante tentativa de reequilibrar que chamam atenção para os estudos da área de Educação Física. Segundo Pereira e Armbrust (2010) todo processo de desenvolvimento passa por níveis de amadurecimento, experiências, elaborações e reflexões. É necessário ajustar os estímulos às expectativas e níveis de conhecimento aos interesses dos alunos, dinamizando as vias de comunicação para despertar uma aprendizagem adequada. O slackline por sua característica de exercício físico e concentração mental conduz a essas relações de aprendizagem.
O slackline é uma modalidade surgida entre escaladores usada como lazer e também como parte de treinamento para melhorar o equilíbrio, a coordenação e a controle psicológico sobre o medo. Nele o corpo vai se adaptando a fita, na qual se deve andar tornando o repertório gestual refinado e estimulando a sinestesia.
O equilíbrio é necessário para desenvolver diversas atividades diárias, em todas as faixas etárias. Nesse esporte corpo e mente articulam-se como unidade inseparável conscientizando sobre os limites e criando alternativas para superá-los. Além disso, o slackline auxilia na sociabilização das pessoas envolvidas, pois quando praticado em grupos gera maior motivação e diversão.
Acredita-se também que a melhoria da postura pode ser adquirida com a prática do slackline pelo envolvimento de diversos grupos musculares na cintura pélvica e escapular durante o exercício.
Segundo Verderi (2003), nossa postura se define como a posição que o corpo adota no espaço tendo uma relação direta das suas partes com o centro de gravidade, para estar em boa postura é necessária harmonia do sistema neuromusculoesquelético.
Ainda segundo Verderi (2003), cada pessoa possui características individuais de postura que podem ser influenciadas por alguns fatores como: anomalias congênitas e/ou adquiridas, má postura, obesidade, má alimentação, atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas, distúrbios respiratórios, desequilíbrio muscular, frouxidão ligamentar, tipo de ambiente em que se vive, além de doenças psicossomáticas. Uma boa postura ajusta nosso sistema musculoesquelético distribuindo e equilibrando todo o esforço de nossas atividades diárias favorecendo a menor sobrecarga em cada segmento corporal.
O equilíbrio é a habilidade de adquirir e controlar as posturas necessárias para alcançar um objetivo, isso significa manter o centro de gravidade sobre a base de apoio, esse sistema está em constante articulação com o ambiente sensorial presente (NEWTON, 2004).
Faria e col. (2003) apontam que o envelhecimento causa a perda da eficiência dos tecidos entre elas a perda da força muscular. Ela ocorre pelo declínio da massa muscular denominado sarcopenia. Observa-se que o desequilíbrio se dá por uma série de fatores, no qual a atividade física pode agir diretamente. Nesse sentido equilibrar-se sobre uma fita surge como uma ferramenta no combate ao desequilíbrio, perda de força muscular e má postura.
Granacher e col. (2006 citados por PORTELA, 2010) dizem que a prevalência de uma lesão desportiva é elevada em adultos, pois há umDeficits in postural control/muscle strength represent important injury-risk factors. déficit no controle postura - força muscular. Em estudo com slackline os autores verificaram que após a retirada do estímulo sobre a fita houve diminuição do equilíbrio e conseqüentemente da força.
Gallahue e Ozmun (2005) diz que o equilibrio é a qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com objetivo de assumir e sustenar o corpo sobre uma base contra a lei da gravidade. O equilibrio estático se refere à habilidade do corpo em manter-se em certa posição estacionária, e o equilibrio dinâmico se refere à habilidade do individuo em manter o equilibrio quando em movimento de um ponto a outro.
Um estudo feito por Loth e col. (2008) demonstra que uma das tarefas mais importantes do sistema do controle postural humano é o equilíbrio do corpo sobre a pequena base de apoio fornecida pelos pés. Os resultados desse estudo apontam correlação entre a variação da área de deslocamento do centro de gravidade e o centro de pressão. No slackline isso indica que o controle sobre o ponto de apoio dos pés na fita influencia fortemente a obtenção do equilíbrio na fita.
Sá e Pereira (2003) avaliaram o equilíbrio estático e dinâmico em crianças iniciantes do Judô. A análise demonstrou que ambos os grupos melhoraram seus desempenhos de equilíbrio por meio do programa de treinamento físico paralelo às aulas de judô, demonstrando que exercícios de equilíbrio fora da fita também podem auxiliar no processo de aquisição da habilidade de andar sobre a fita.
O slackline pelo desafio neuromuscular e motivacional que proporciona parece fornecer estímulos para a melhora do equilíbrio, ganho de força e para o incentivo a uma prática esportiva prazerosa.

Objetivo


  • O objetivo desse estudo é verificar como se aprende a manter o equilíbrio no slackline, e quais as informações são necessárias no início da prática para facilitar o processo ensino aprendizagem.

Método


Essa pesquisa caracteriza-se pelo relato de experiência do tipo descritivo com abordagem qualitativa através da observação, conversação e registro em diário de campo realizado com dois grupos distintos.
Um dos grupos foi formado por professores de Educação Física, de uma rede de ensino oficial, que durante a participação em um curso tiveram a oportunidade de praticar o slackline, e discutir com os pesquisadores sobre como aplicar essa atividade nas escolas que trabalham.
O outro grupo foi formado por pesquisadores do Grupo de Estudos em Esportes de Aventura Escolar (GEEDAE) da Universidade Nove de Julho, que para compreender melhor como se pode ensinar o slackline para iniciantes decidiu praticar o equilíbrio sobre a fita e conversar em conjunto sobre as melhores formas de se ensinar o slackline.
Ambos os grupos não tinham experiência prévia com essa prática, justificando a escolhas dos sujeitos no processo de resolução de problemas como criação de uma metodologia a partir da própria vivência. Não se procurou um técnica de pesquisa pré definida, pois, segundo Pereira (1998) discutindo a diferença entre método e técnica de pesquisa, afirma que: “[...] as técnicas devem ser aprendidas à medida que as necessidades forem surgindo, porque existem muitas técnicas de que se valem os cientistas e elas variam muito, conforme a área de pesquisa e o problema que se pretende resolver (1998: 232)”.
Essa pesquisa caracteriza-se pelo caráter construtivo interpretativo, pois segundo González Rey (2005) a partir da confrontação do momento empírico com a produção teórica desenvolve-se modelos de inteligibilidade flexíveis, dinâmicos e complexos. O autor ainda define a organização do processo construtivo-interpretativo como lógica configuracional, isto é, uma atividade reflexiva sobre o momento vivido.
Pretende-se nessa pesquisa que os sujeitos a partir de sua experiência única de aprendizagem possam construir um modelo teórico sobre a aprendizagem capaz de auxiliar na criação de um método de ensino possível de ser utilizado em escolas.
O procedimento utilizado na pesquisa foi a experimentação livre do slackline em uma sessão de prática, pelos membros do grupo, seguido de um sistema de conversação, que permita uma reflexão sobre a prática, com sugestões de exercícios que facilitem a aprendizagem e posterior proposição de estratégias de ensino a partir das dificuldades encontradas pelos praticantes. O registro das experiências foi realizado pelos pesquisadores em diário de campo.
Resultados
Os resultados obtidos na interação dos pesquisadores com os professores sugerem que:
  • A escolha da fita e a fixação correta com tensão máxima ajudam na iniciação e no aspecto da segurança. Bartholdo e Andrade (2011) explicam a importância da correta colocação da fita para que se obtenha maior segurança e tensionamento para os alunos em uma experiência que desenvolveram em uma escola. Avery (2011) mostra como utilizar fitas e mosquetões para envolver árvores e prender o slackline.
  • A posição dos pés deve ser alinhada com a fita para aumentar a área de apoio, a distribuição do peso e a percepção do apoio na fita. Acredita-se que esse procedimento pode se alterar quando o praticante adquire maior controle sobre o equilíbrio, mas verifica-se em iniciantes melhor controle sobre a postura quando os pés estão com maior área de apoio sobre a fita.
  • Os braços devem estar estendidos com abdução do ombro, como se carregasse uma grande bola sobre a cabeça. Essa posição facilita a recuperação do equilíbrio.
  • Deve-se manter a postura ereta do tronco e da cabeça, com o olhar fixo no final da fita. Verderi (2003) comenta a necessidade de manter a harmonia do sistema musculoesquelético para a manutenção do equilíbrio e a percepção dos professores segue nessa linha de raciocínio. Segundo Guyton e Hall (1998) a informação visual a respeito dos movimentos lineares ou rotativos do corpo, captadas pela visão também são utilizadas na manutenção do equilíbrio, corroborando os dados de Verderi e integrando as ações posturais musculares e neurais.
  • Os joelhos devem estar semiflexionados para aumentar a tensão muscular e conseqüentemente a velocidade da resposta muscular permitindo manter o centro de gravidade sob controle da musculatura dos membros inferiores. Granacher e col. (2006 apud PORTELA, 2010) afirma que a prática do slackline favorece o ganho de força muscular, diminuindo a incidência de lesões nos membros inferiores. A manutenção de flexão de joelhos gera tensionamento muscular isométrico e conseqüentemente mais força muscular.
  • A ajuda de um colega facilita a iniciação, principalmente se esse apoiar a pessoa que está em deslocamento segurando-a levemente pelo antebraço mantendo-o elevado na posição anteriormente descrita. Bartholdo e Andrade (2011) também sugerem o uso de vídeos e da observação de outras pessoas praticando para facilitar a aprendizagem.
  • Podem-se usar bancos para se iniciar na fita na mesma altura em que essa está esticada. A fita pode ser apoiada sobre o banco melhorando sua estabilidade e mantendo o corpo do praticante na mesma altura do início do movimento. Verificou-se que subir na fita é uma tarefa difícil para iniciantes.
  • A prática descalça auxilia na sensação do pé com a fita sugerem os professores e também é encontrada como dica por praticantes experientes (NEREA, 2012).
  • O uso de colchões ou sobre a grama diminuem o impacto das quedas melhorando aspectos da segurança relatam os sujeitos. Bartholdo e Andrade (2011) concordam com o uso de colchões, como foi sugerido pelos professores dessa pesquisa. Outra idéia dos autores é o uso de banco sueco e outros locais menos instáveis para iniciar a prática com maior estabilidade.
  • Pensando nos dados coletados para a realização desse trabalho acredita-se que o slackline é um esporte onde o praticante está o tempo todo lidando com o equilíbrio dinâmico, estático e com o controle postural, por isso, os praticantes dessa atividade esportiva desenvolvem o equilíbrio através da experiência. É possível inserir essa modalidade nas escolas, clubes e academias e dessa forma utilizar o slackline como mais uma ferramenta para desenvolver algumas habilidades necessárias ao dia a dia.
  • Considerações finais
    O slackline é uma dessas modalidades de esportes radicais que pode trazer inúmeros benefícios aos seus praticantes, desenvolvendo e melhorando algumas habilidades e ajudando na manutenção das mesmas.
    Vieira e Oliveira (2006) apontam que o processo de fadiga muscular interfere na manutenção da postura em período prolongado. A prática do slackline, nesse sentido, parece fornecer a quantidade de prática ideal para o aumento de força de membros inferiores, pois a aquisição do equilíbrio sobre a fita é ganha após muito treinamento, e não há momentos de pausa para a musculatura durante a prática, requisitando as fibras musculares de forma intermitente e constante.
    Considera-se que essas observações são úteis na aprendizagem, e que após esse período a pessoa possa alterar sua forma de movimentação, inclusive porque as manobras usadas pelos praticantes mais experientes requerem outras posturas e posições corporais. As escolas podem ter nessa atividade uma prática interessante para diversificar as aulas de Educação Física e levar os alunos a adquirir melhor equilíbrio. Outros trabalhos são necessários para ampliar o conhecimento sobre o slackline, afinal academicamente são poucas as pesquisas nesse tema.
    Referências bibliográficas

    • AVERY, R. How to (2011). Disponível em URL: http://www.slackline.com, Acesso em 07 mar. 2012.
    • BARTHOLDO, T. L.; ANDRADE, M. V. P. Esportes Radicais. Praticando o slackline. Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. (2011). Disponível em: URL: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24047, Acesso em 01 jan. 2012.
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    • GUYTON, A. C; HALL, J. E. Fisiologia humana e mecanismos das doenças. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.
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    • MILANI, F. A. Aula inovadora Slackline do Colégio Regina Mundi (2011). Disponível em URL: http://www.colegioreginamundi.com.br/aula-inovadora-slackline, Acesso em 10 de nov. de 2011.
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    • NEWTON, R. A. Questões e teorias atuais sobre controle motor: avaliação de movimento e postura. In: UMPRED, D. A. Reabilitação Neurológica. 4 ed. Barueri: Manole; 2004. p. 142-54.
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    • VIEIRA, T. M. M.; OLIVEIRA, L. F. Equilíbrio postural de atletas remadores. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. V. 12, Nº 3 – Mai/Jun, 2006.
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    • DICAS IMPÓRTANTES:
       
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    • Na hora de comprar um equipamento de slackline, procure ver se o material é de boa qualidade, se realmente a fita é do tipo daquelas de alpinismo, que são feitas para aguentar até 3 toneladas. Cada manobra e pulo no slack é uma grande pressão e a fita deve ser de boa qualidade para aguentar essa ação.
      Outras dicas dadas por praticantes são:
      “Existe uma medida de segurança na ancoragem do slack. Ao ancorar a parte da catraca deve-se amarrar uma segunda corda, um pouco mais frouxa entre a arvore e a catraca, para caso arrebente a corda de ancoragem esta segunda corda segure a catraca. Recomendo usar.” Ricardo
      “Até no highline existem um upgrade (2 fitas presas com esparadrapo) para caso uma arrebente, creio que usando também um pano, reduz o atrito na fita (reparei nisso), por isso, pano nas arvores, só praticar se a catraca estiver totalmente travada” José Helu
      Bem essas são algumas dicas, não se esqueçam de revissar sempre seus equipamentos antes de praticar o slackline.

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